quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

UMA GRANDE ESTRELA GLOBAL PODE ESTAR NO CAST DE "AMSTERDAM"


Tenho muito receio quando vou anunciar qualquer coisa da pré-produção para o filme "Amsterdam - Terra do Sol Banhada de Sangue". Tudo é pré. Ou seja: incerto, novo, não confirmado.

É o caso do elenco. Não gosto de contar com o ovo ainda no c** da galinha. Mas já estão bem adiantadas as negociações com uma atriz da Globo para ser a protagonista do filme. Não posso dizer o nome porque nada está certo ainda. Ela é linda, deslumbrante, jovem e está fazendo enorme suceso em "Ti-ti-ti". Dou mais uma pista, uma informação que só descobri agora a pouco: ela é natural de Campina Grande, na Paraíba. E só.

O que posso dizer mais? Ela está lendo nosso roteiro, ainda não fechamos uma proposta financeira, mas o diálogo está avancando com a agência que a representa.

Estamos também procurando um ator da nova geração para ser o protagonista masculino e ainda não encotramos. Em final de janeiro faremos testes com alguns candidatos. Alguns são modelos - daqui e de fora.

Quase fiz uma proposta para o modelo Rodrigo Carvalho, carioca que mora em Recife e que está agora no BBB 11 da Globo. Rodrigo já pousou duas vezes para a revista gay G Magazine e é um cara muito legal.

Rodrigo já esteve em Natal (para um desfile, contratado por meu amigo Wildson Medeiros), em Mossoró (para uma festa GLS de Léo Eventos) e para um desfile em Caicó (promovido por meu amigo Wellington Cassimiro).

Conheci o Rodrigo Carvalho aqui em Natal, ele me visitou na Tv Ponta Negra, trocamos emails e combinamos uma participação dele no meu curta metragem "Entre Lobos", algo que acabou não rolando. Mas a gente nunca perdeu o contato e ele sempre me cobrava o convite.

Agora, no momento em que estou procurando atores para o meu filme, lembrei do Rodrigo. Ainda chegamos a conversar sobre o assunto. Mas na semana passada ele passou a não responder os emails e scraps. Foi então que descobri que ele já estava confinado num hotel do Rio para participar do BBB 11. Desejo boa sorte ao Rodrigo, ele é gente fina.

Eu estava temeroso de botar Rodrigo no meu filme pelo fato dele ter pousado na G Magazine. Mas isso é um preconceito besta, bobo, ignorante.

Elba, Ver Fischer, Cristiane Torloni, Sonia Braga e muitas outras atrizes já tiraram a roupa para as páginias de uma revista. Por que um modelo ou ator não pode fazer o mesmo?

Vou ficando por aqui, torcendo para que minhas investidas para contratação de uma global deêm certo. Grande abraço a todos. Beijos.

)

domingo, 9 de janeiro de 2011

MAIS UM DIA DE PRÉ-PRODUÇÃO




Hoje, domingo, dia 9 de janeiro, aproveitei a disposição e a boa vontade de meu amigo e cinegrafista Jean Carlo Figueiredo (diretor de fotografia do meu curta "Entre Lobos") e visitei uma segunda locação para "Nova Amsterdam - Terra do Sol Banhada de Sangue", o próximo filme que irei produzir e dirigir, dessa vez com o apoio do BNB em parceria com o BNDES.


A locação é Ferreiro Torto, antigo Engenho Potengi, localizado no município de Macaíba. Hoje o local é um ponto turístico da cidade, aliás belíssimo, cheio de mangueiras e coqueiros. As mangueiras estavam todas carregadas e tanto eu quanto Jean comemos algumas deliciosas mangas enquanto fotografávamos cada ângulo do lugar.


Antes de ir para Ferreiro Torto, entretanto, fomos em Passagem de Areia, bairro de Parnamirim, na casa de Rafael e Inamar (meus auxiliares de produção), onde participamos de um animado churrasco. A costela de carneiro que Rafael faz é irresistível. Me lambuzei.


Seguimos para Ferreiro Torto logo em seguida, esperando encontrar muitas dificuldades para a futura filmagem. Mas nada. O lugar é perfeito. Só não existe mais o engenho. Dele só ficaram ruínas - e pouquíssimas. Mas o casarão está lá, impávido, deslumbrante, do jeitinho que consta no roteiro.


Foi em Ferreiro Torto que aconteceu o primeiro massacre promovido pelos holandeses em 1633. É uma das seqüências impactantes do filme. Vai dar muito trabalho para repoduzir a matança e talvez as filmagens durem mais de uma semana nesta locação.


Perscrutamos o local em busca de ângulos inusitados e a luz apropriada para cada cena. Pelo caminho íamos encontando mangas convidativas e suculentas - e não nos fazíamos de rogados. Devoramos algumas. Outras trouxemos para casa numa sacola de compras.


O lugar estava quase deserto. Somente um vigilante de uma empresa privada, contratado pela Prefeitura de Macaíba. Há um coordenador do casarão, mas era domingo, e ele não estava lá - é óbvio. Vimos também alguns grupos de pessoas passeando e colhendo mangas. Acho que o lugar também é um ponto de encontro de casais. E tambem vi uns rapazes rolando um baseado. Nada demais. Tudo muito sossegado e lindo. Enfim: perfeito para o filme.


Vejam as fotos, algumas tiradas por mim, outras por Jean.


Hasta la vista baby.

INÍCIO DA PRE PRODUÇÃO




Meus caros amigos e leitores.
Começou hoje a pré-produção do próximo filme que irei produzir e dirigir. Chama-se "Nova Amsterdam - Terra do Sol Banhada de Sangue" que terá o patrocínio do BNB e do BNDES. É um filme de época, uma história romântica que tem como pano de fundo os massacres de Cunhaú e Uruaçu, em 1645.


Hoje, em companhia de meus auxiliares de produção, Inamar Alves (são dele as fotos que ilustram esse texto) e Gonçalo Rafael, visitei uma das locações do filme: a Vila de Cunhaú, em Canguaretama, onde aconteceu um dos massacres.


A partir de hoje irei compartilhar com vocês mais essa experiência maravilhosa de produzir cinema numa terra tão difícil, nosso Rio Grande do Norte.


Copio aqui a expriência de Fernando Meirelles, grande cineasta, um dos mais inspirados dos tempos modernos, diretor de dois filmes que eu adoro: "Cidade de Deus" e "Jardineiro Fiel". Durante a produção do "Ensao sobre a Cegueira", o Fernando escreveu um blog e socializou com os internautas todas as suas venturas e desventuras para começar, produzir e concluir o filme baseado na obra do imortal Samarago.


Eu cheguei a ler alguns posts de Fernando Meirelles na época em que ele estava envolvido com "Cegueira" e aquilo tudo me entusiasmava.Agora que estou prestes a me aventurar nessa nova empreitada cinematográfica, talvez a mais difícil missão que já enfrentei, desejei também ter uma espécie de diário onde eu pudesse interagir com alguns (poucos, diria até pouquíssimos) amigos leitres.


Não gosto de escrever para a internet. Tenho preguiça. Me deixa entediado. Nesse momento já estou me coçando para largar tudo e fechar o computador. Não gosto de Orkut e muito menos de Twitter. Aliás, tenho pavor do Twitter. Freqüento muito pouco a minha página no Facebook. Também tenho espaço no Flicker. Possuo esse há pelo menos dois anos e escreveo raramente nele. Mas agora, por esta necessidade repentina e inexplicável de socializar a experiência do filme, prometo que serei freqüenador assíduo destas páginas.


Então aqui estou.


Prometo também que manterei a página sempre recheada com algumas fotos de bastidores, já que essas serão as únicas imagens que poderão ser vistas do filme até ele ser lançado.Essa é uma decisão minha. Manterei absoluto segredo sobre tudo na produção.


Isso não é paradoxal?


Ao mesmo tempo que quero socializar minha expriência de filmar, eu quero manter longe dos olhos dos curiosos o resultado da filmagem?


Minha decisão é que nada poderá ser filmado por câmeras alheias à equipe de produção. Exceto a equipe de Making Off, que com certeza existirá. Eu adoro um Making off. Mas isso é outra história que não quero falar aqui. Até porque não sei se isso é sério, se vou levar a cabo essa idéia de manter as filmagens em segredo. Sou jornalista, narcisista, vaidoso e adoro uma câmera. Terei coragem de dizer não a uma equipe de reportagem que queira mostrar um dia de filmagens? Terei forças para dizer não ao fotógrafo de um jornal ou revista?


Duvido de minha decisão.


Voltemos a Cunhaú, minha locação.


Como disse, estive lá hoje. O lugar é extamente como descrevi no roteiro de 114 páginas. Nunca tinha estado lá antes, porque escrevi tudo baseado em fotos de livros que pesquisei e reportagens de jornais. Mas tudo é exatamente como descrevi. Com uma exceção desagradável, é claro: os postes de energia elétrica. Ah, e também as frondosas mangueiras que hoje existem por lá. Mangueiras que não existiam em 1645 - aliás, essa lindíssima árvore frutífera só chegou as Américas muito tempo depois. Outra coisa desagradável de ver foi a tinta branca com que alguém da Fundação José Augusto mandou pintar a igrejinha e tudo mais ao redor.


Na época, com certeza, nada era branco daquele jeito. Além de não ser a cor original, o branco é péssimo para filmagens em externa com o sol a pino.


Temos aí uma primeiríssima missão para os produrores de platô do filme: pedir autorização da FJA para deixar pintar a capelinha de uma outra cor - pelo menos durante o perído de filmagens que, espero, aconteçam a partir de julho, se as chuvas deixarem.


Segundíssima missão para os produtores de platô e o pessoa da direção de Arte: sumir com os terríveis postes e as fiações da energia elétrica.


O lugar está semi abandonado, quase ninguém vai lá - apesar do sr. Valdemar, que toma conta de tudo, garantir que recebe a visita de muitos turistas - "mas eles nunca deixam nada". Palavras do sr. Valdemar.


Durate o tempo que passei lá, não vi um único vistante - exceto nós da produção. Mas o lugar é lindo. Perfeito para o filme. Todavia, caso os problemas não sejam resolvidos, vamos ter que optar por um plano B: arranjar um outro lugar, semelhante a Cunhaú, que tenha uma igrejinha parecida e que seja rodeada por uma povoação antiga.


Voltei para casa pensando nisso: mais um problema para resolver.


Aí, de noite, Inamar me enviou as fotos. Que grata surpresa! Ficaram lindas. Dependendo do ângulo, os fios e postes da energia elétrica podem sumir. E o branco da igrejinha não é tão feio, pode ser que até julho as chuvas tenham dado um jeito de amarelhar um pouquinho. Afinal, é uma mão de cal tão vagabunda que não vai durar muito. Mas é linda. Talvez não seja preciso um plano B, basta que a FJA nos dê autorização de filmar lá. Ainda tem também o dono da fazenda, porque lá é uma propriedade privada, pertencente à uma tradicional família de Canguaretama.


Vou ficando por aqui. Por hoje. Prometo volar.


Edson Soares.


Em 08/01/2011.

sábado, 1 de janeiro de 2011

minha camera KINOR 35 H

Estas são imagens da minha camera Kinor 35 H.
Ela será usada nas filmagens do meu próximo longa metragem "Nova Amsterdam - Terra do Sol banhada de Sangue", que acaba de receber patrocínio do edital do BNB/BNDES.